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sábado, 9 de fevereiro de 2013

medo de gente

confesso ser uma medrosa, tenho medo de me aproximar das pessoas, medo de que alguém me trate mal ou de forma que me constrangeria... tenho mesmo medo das pessoas as quais eu já conheço, e até conheço bem; medo de gente, medo de atitude de gente.
felizmente nos últimos dias, estando eu numa terra estranha, notei que as pessoas não "mordem", pelo contrário, elas podem ser boas, prestativas; podem, inclusive, nos tratar de forma a surpreender nossas expectativas.
meu problema é que me fecho para as pessoas: tanto para as desconhecidas, como para as próximas, para as muito próximas e para as que me magoaram, essas, principalmente. notei que preciso deixar de ser essa exímia criadora de barreiras, afinal, dessa forma vou me frustar, sempre (mais e mais), por me desesperançar com o humano, o meu próximo, e deixar de ter boas conversas. o melhor da vida não é trocar experiências? hoje vejo o quanto perco com isso!
são as minhas atitudes que estão equivocadas e não as das outras pessoas: qual o problema em externar um sentimento, uma opinião, mesmo que pra um desconhecido?
nessa semana algumas pessoas me ensinaram muito sobre a vida, sem nem mesmo saber que me auxiliavam: um moço taxista que me atendeu, uma senhora recepcionista, um senhor atendente de uma biblioteca, minha irmã: da mesma forma que eu, as outras pessoas não desejam se frustar; mas qual a graça de nos mantermos fechados em nossos próprios mundos, se é o exterior, o mundo em volta, a vida alheia que nos complementa e que nos forma?
como eu, as pessoas estão carentes de atenção, de uma palavra, uma simples conversa. ninguém quer se sentir sozinho neste mundo.
para finalizar quero agradecer a todos que, ao longo dos anos, tentaram me mostrar minhas limitações; também quero me desculpar a esses mesmos que só quiseram se aproximar e que eu não permiti tal aproximação...
prometo a mim mesma que me esforçarei para superar esses medos.

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